Não escrevo na métrica
por ela me limitar.
Nem escrevo rimando
por não saber musicar.
Não caio no clássico
de falar sobre amor.
Nem na dor da saudade
com o seu dissabor.
Prefiro entrar
nesse modo disperso:
se perguntarem sobre o que escrevo,
desconverso.
Mas quando menos espero
me escorrem uns versos.
Que, pra contrariar,
não terminarei rimando.
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