sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Fossa-Nova

Originalmente publicado em 7 de janeiro de 2013.


Ainda estou trabalhando nesse post, quando terminado publicarei ele uma vez mais – somente mais uma, espero.
[...]
Tento mas não consigo
não ver o que não queria.
Sua ausência tomou
minha pouca alegria.

É um acorde tacanho
é um verso sem rima.
É o quarto sem brisa,
minha casa vazia.

Teimo em tomar as rédeas
ao que não me compete.
Ao irresistível do tempo
a situação se repete.

Sou eu quem bota fora
o encanto dos sonhos.
Apenas eu quem encara
as perdas por ganhos.

E é no ponto exato
onde a música dói.
Boto abaixo minha mágoa
trocando a canção.

Peço outra dose dupla
pensando enganar mas desengano.
Consumo mais desse veneno
pra curar o coração.

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